quarta-feira, 4 de maio de 2011

Prefeitura precisa de R$ 15 milhões para tapar buracos

Bairros das zonas Oeste e Norte são os que mais sofrem com o problema
Foto:Fábio Cortez/DN/D.A Press
Enquanto os buracos e crateras se multiplicam por toda a cidade, inclusive nas avenidas de maior tráfego de veículos, faltam recursos para dar conta da demanda de reparos necessários nessas vias. O secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Dâmocles Trinta, calcula que sejam necessários R$ 15 milhões para que a Operação Tapa Buraco consiga suprir a atual necessidade da capital.
Para tentar contornar o problema, a Prefeitura de Natal pediu ao Ministério da Cidades os cerca de R$ 15 milhões, para colocar em prática um projeto para melhoria de vias, mas ainda não obteve resposta. Segundo Dâmocles Trinta, o município também está tentando algum apoio do Governo do Estado. "Foram apenas conversar com o Governo", enfatizou o titular da pasta. A Semopi está tendo dificuldades para conseguir tapar os inúmeros buracos na cidade e está priorizando os corredores com maior fluxo de carros.
A situação da rua Santa Verônica, no bairro de Felipe Camarão, é um exemplo da necessidade urgente da ampliação da Operação Tapa Buraco Buraco. São várias crateras seguidas, que têm causado acidentes, principalmente entre os motoqueiros. Janaína de Souza, moradora da rua, lembra que já precisou ajudar vários motoqueiros a levantar do chão. "Quando alaga fica pior, porque ninguém enxerga o buraco. Há mais de seis meses a situação dessa rua só piora", aponta. 
A poucos metros da Santa Verônica, a rua Rio Grande do Sul, na Cidade da Esperança, onde fica situado o Detran, está com uma cratera que impede a passagem dos carros. "Se você andar mais um pouquinho encontra um monte deles no final da rua", reclamou Francisco das Chagas, comerciante no local. 
"As zonas Oeste e Norte são as que mais sofrem com problema de buracos. Mas essa situação tem chegado também às vias principais, como Salgado Filho, Hermes da Fonseca, Bernardo Vieira", salientou Dâmocles. O secretário afirma que a multiplicação dos buracos é resultado da soma do desgaste natural do asfalto com as rupturas causadas pela água da chuva e pelo esgostos.Para ele, o ideal seria tapar os buracos e fazer uma manutenção frequente, em razão do tempo de uso do asfalto. 

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