Memorial da Resistência lembra passagem do cangaceiro Lampião, no ano de 1927 foto: Sérgio Henrique/DN/D.A Press |
Juliana explicou que, na época o então prefeito de Mossoró, Rodolfo Fernandes, mandou retirar todas as mulheres da cidade e preparou trincheiras para receber o bando, uma delas na capela de São Vicente, que até hoje preserva marcas dos tiros. "Outro local usado como trincheira foi a casa do prefeito, que é hoje o Palácio da Resistência, sede da prefeitura de Mossoró. No dia da invasão, Lampião ficou a 13 km de distância da cidade, mas seu bando entrou em Mossoró às 16h30, quando começou a chover. Foi um combate rápido, dois cangaceiros morreram e conseguimos resistir à invasão", contou.
Hoje são várias referências ao ato histórico: o Mossoró Cidade Junina, durante todo o mês de junho, o Memorial da Resistência, o Auto da Liberdade e a peça Chuva de Balas no País de Mossoró. "Somos fortes culturalmente e, há 15 anos, nos apropriamos desses eventos históricos para fomentar nosso turismo. Deu certo", declarou Silvio Mendes Júnior, gerente municipal de Turismo, Indústria e Comércio.
O fato dinamizou ainda mais uma economia pujante. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 2,7 bilhões e renda per capita de R$ 11.500, a cidade se consolida como uma porta aberta ao progresso. "Somos uma cidade em franco desenvolvimento, e conseguimos esse desenvolvimento apostando no turismo ligado à cultura", destaca a prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM).
O corredor cultural, localizado na Av. Rio Branco, impressiona não apenas pelas praças temáticas de eventos, esportes e ciência, como o Parque da Criança e o Memorial da Resistência, mas principalmente pela efervescência e participação popular e integração entre moradores e turistas. O Museu Municipal Lauro da Escóssia, no antigo prédio da Cadeia Pública, reúne objetos e documentos de outras peculiaridades da história da cidade.
http://www.diariodenatal.com.br/2011/09/04/economia5_0.php
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