Preço do milho está mais baixo na Feira da Ceasa

Rodrigo Sena

 

Apesar da expectativa de alta no preço provocada pela escassez do produto no interior do estado, dois dias após o início da Feira do Milho, promovida pela Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa), o preço da mão de milho (50 espigas) está mais baixo. Vendido a uma média de R$ 30 no sábado, o preço ontem variava entre R$ 20 e R$ 25, com o feirante estabelecendo o valor levando em conta a qualidade do carregamento recebido no momento. Com uma média de 16 toneladas comercializadas por dia, os comerciantes dizem estar satisfeitos com a procura, ao mesmo tempo em que apostam no crescimento do fluxo de clientes, principalmente entre o próximo final de semana e o dia de São João, comemorado na quinta-feira da próxima semana.Em apenas dois dias, 51 toneladas de espigas foram vendidas na Feira do Milho da Ceasa.

Segundo levantamento da Ceasa, foram comercializadas 51 toneladas de milho nos dois primeiros dias de feira, provenientes de cidades como Assu, São José de Mipibu, Touros, Baraúnas, bem como as paraibanas Mamanguape e Itapororoca.

De acordo com o gerente comercial da Ceasa, César Arruda, o preço da mão de milho está variando entre R$ 20 e R$ 30 e se chega um carregamento em que o produto não está muito bom, o feirante baixa um pouco o preço. Ele afirma que o consumidor se dirige até as tendas, avalia a qualidade e já sabe a destinação que vai dar ao produto, como fazer canjica ou cozinhar o milho, quando está verde. “O feirante precisa fazer isso, porque o consumidor que vem ao local conhece o milho e não leva qualquer produto, sem antes pesquisar”, avalia.

Consumidor

Na tarde de ontem, mesmo com o tempo chuvoso, a dona de casa Francisca Lúcia decidiu parar para comprar uma mão de milho após passar pelas proximidades e ver que a feira estava montada. “Não estava nem pensando em comprar agora, mas vamos assistir ao primeiro jogo do Brasil comendo muito milho assado e cozido”, diz, animada.

Francisca conta que opta por comprar o produto em feiras, por acreditar que a qualidade é superior a do ofertado nos supermercados da cidade. “Eu comprei a mão por R$ 20 e se o milho for bom, vale o preço. O problema é que só temos como saber se realmente vale a pena, quando vamos prepará-lo”, afirma.

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