Resto de poda e entulho são encontrados em vários pontos. Segundo a Urbana, a coleta domiciliar está normalizada Foto:Eduardo Maia/DN/D.A Press |
Na Rua da Floresta a situação não é diferente. No entroncamento com a travessa José de Bilinha, o lixo acumula-se da mesma forma. "Aqui não adianta, é a Urbana limpar e a população sujar tudo de novo. Também falta um pouco de consciência no povo", disse uma moradora, que não quis se identificar.
Segundo o diretor de operações da Urbana, Alexandre Miranda, o serviço da companhia está sendo feito, como foi confirmado pela população do bairro. "A coleta de lixo doméstico, que é a única atribuição da companhia, está normal. Mas, o povo ainda tem a cultura de que a limpeza de uma forma geral tem que ser feita pela Urbana, o que não é verdade", explicou.
Ao longo da mesma rua, outro grave problema surge: a malha viária. Os inúmeros buracos espalhados nas ruas da Floresta, Morro do Careca e Vereador Manoel Sátiro - vias por qual passam os ônibus e alternativos que suprem o bairro - atrapalham tanto quem depende do serviço público como quem trabalha pelo bairro. "O meu carro e as motos que uso para entrega no meu mercado passam por manutenção praticamente todo mês, por causa dos buracos. A quantidade de dinheiro que estou gastando não compensa mais oferecer este serviço", afirmou o comerciante Damião Lustro.
Ex-presidente do conselho comunitário, "Manoel do Cação" lamenta a atual situação da infraestrutura do bairro. "O abandono está chegando ao extremo. Falta iluminação pública nas ruas, não temos uma praça sequer. O que me dá mais tristeza é olhar para o lado e ver, por exemplo, o conjunto Alagamar muito melhor estruturado. Fica parecendo que moramos em uma favela, infelizmente", afirmou Emanoel.
http://www.diariodenatal.com.br/2011/08/11/cidades4_0.php
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