Prolongamento da Prudente exige 44 desapropriações

Ao todo 44 imóveis vão passar por desapropriação para a continuidade das obras do prolongamento da avenida Prudente de Morais - Omar O’Grady a partir da Candelária e vai até o Parque Industrial/Emaús, em Parnamirim. O diretor de Obras do Departamento Estadual de Estradas e Rodagem (DER-RN), Caio Múcio Rocha Pascoal, explicou que após a conclusão o trecho terá uma intersecção com a rua da Consolação, no Parque Industrial, até a saída pela rua Rio Jordão com a BR-101.

Caio Rocha Pascoal explica que ainda não recebeu da Comissão de Avaliação, que é subordinada à Secretaria Estadual de Infraestrutura (SIN), o relatório apontando o valor a ser pago como indenização por imóvel, que incluem terrenos e casas construídas em áreas destinadas à construção de marginais, por exemplo, o Parque Industrial. “Esperamos que os valores sejam entregues nos primeiros dias de setembro”. Segundo Pascoal, o valor total das indenizações está estimado em R$ 17 milhões, mas a área mais cara está localizada no encontro com a BR-101, onde está a Gerdau e a sede da Associação dos Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Asserpi).
Segundo Pascoal, todas as desapropriações feitas na área urbana da Cidade Satélite e aquelas existentes ao longo das obras do prolongamento da av. Omar O’Grady, localizada numa área de 100 hectares, remanescentes de Mata Atlântica, importaram em R$ 13 milhões e já foram todas pagas, o que permitiu a titularidade da área e o início das obras até à rua da Consolação.
Para garantir o segundo trecho da obra, que está orçado em R$ 10 milhões, recursos garantidos pelo PAC da Copa de 2014 (Ministério das Cidades), Pascoal disse que precisa da titularidade para receber a aprovação da Caixa. Segundo Pascoal, no primeiro trecho das obras, a cargo da construtora Queiroz Galvão S/A, serão investidos R$ 18 milhões, recursos garantidos pelo Ministério do Turismo, comcontrapartida de R$ 6 milhões do governo estadual.
Com relação ao trecho a ser construído ao longo da rua Rio Jordão, o diretor de Obras do DER informou que estão aprovados o projeto executivo, o preço da obra e licença ambiental, que tem validade até agosto de 2011. “A licença pode ser renovada, falta a titularidade da áreas a serem desapropriadas”.

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